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Banco de dados: o que é, quais são os tipos e a importância de ter um

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No mundo empresarial atual, onde a informação é tão valiosa quanto qualquer outro ativo, os bancos de dados emergem como peças fundamentais para a gestão eficiente e estratégica dos negócios. Pense em todas as informações que sua empresa processa diariamente: dados de clientes, históricos de vendas, informações de produtos, registros financeiros, e muito mais. Agora, imagine todo esse volume de dados crescendo exponencialmente, sem uma estrutura organizada para armazená-los e acessá-los.

É nesse contexto que os bancos de dados se tornaram indispensáveis. Eles não são apenas repositórios de informações, mas sim sistemas inteligentes que permitem às empresas transformar dados brutos em insights valiosos, impulsionando decisões estratégicas e operações mais eficientes.

Neste artigo, vamos explorar o que são bancos de dados, seus diferentes tipos, e por que eles são essenciais para empresas que buscam se destacar em um mercado cada vez mais orientado por dados.

O que é banco de dados?

Um banco de dados é um sistema organizado que permite armazenar, gerenciar e recuperar informações de forma estruturada e eficiente. Diferente de um simples arquivo ou pasta, um banco de dados estabelece relações entre os dados, garantindo sua integridade e facilitando o acesso às informações quando necessário.

Para ilustrar de forma simples: imagine que você tem uma biblioteca com milhares de livros. Um banco de dados seria como um sistema de catalogação avançado que não apenas registra cada livro, mas também permite que você os localize rapidamente com base em diversos critérios (autor, gênero, data de publicação), além de gerenciar empréstimos e devoluções.

No contexto empresarial, os bancos de dados podem conter diversos tipos de informações:

  • Dados de clientes e suas interações com a empresa
  • Informações sobre produtos e serviços
  • Registros de transações financeiras
  • Históricos de vendas e pedidos
  • Dados de fornecedores e parcerias
  • Informações operacionais e logísticas

A principal função de um banco de dados é garantir que essas informações estejam disponíveis de forma rápida, segura e confiável, permitindo que diferentes setores da empresa acessem e utilizem os dados necessários para suas operações.

A importância dos bancos de dados para as empresas

Em um cenário onde a quantidade de dados gerados cresce exponencialmente, possuir um sistema eficiente de armazenamento e gerenciamento de informações não é mais um diferencial, mas uma necessidade. Veja por que os bancos de dados são cruciais para as empresas modernas:

1. Centralização e organização de informações

Um banco de dados bem estruturado elimina a fragmentação de informações, reunindo dados de diferentes fontes em um único local. Isso reduz redundâncias, minimiza inconsistências e facilita o acesso às informações corretas no momento certo.

2. Suporte à tomada de decisões

Com dados organizados e acessíveis, gestores podem tomar decisões mais informadas e estratégicas. Relatórios e análises extraídos de bancos de dados oferecem insights valiosos sobre tendências de mercado, comportamento de clientes e performance de produtos.

3. Aumento da eficiência operacional

Processos automatizados com base em bancos de dados reduzem significativamente o tempo e os recursos necessários para operações rotineiras. Além disso, a facilidade de acesso às informações permite que equipes trabalhem com mais agilidade e precisão.

4. Segurança e controle de acesso

Bancos de dados modernos oferecem mecanismos robustos de segurança, permitindo que empresas definam quem pode acessar, modificar ou excluir informações específicas. Isso é especialmente importante em um contexto de crescentes preocupações com privacidade e proteção de dados.

5. Escalabilidade para crescimento

À medida que uma empresa cresce, o volume de dados também aumenta. Bancos de dados são projetados para escalar conforme necessário, permitindo que organizações expandam suas operações sem comprometer o desempenho ou a integridade dos dados.

Evolução dos bancos de dados: uma breve história

A jornada dos bancos de dados acompanha a própria evolução da computação e das necessidades empresariais. Compreender essa trajetória nos ajuda a entender melhor as soluções disponíveis hoje:

Os primeiros passos (1960 - 1970)

Os primeiros sistemas de gerenciamento de bancos de dados surgiram para atender necessidades específicas de grandes organizações, como agências governamentais e instituições financeiras. Eram sistemas hierárquicos ou em rede, limitados em flexibilidade e complexos de utilizar.

Revolução relacional (1970 - 1980)

Em 1970, Edgar F. Codd introduziu o modelo relacional, que se tornaria a base para a maioria dos bancos de dados modernos. Este modelo simplificou significativamente a estrutura dos bancos de dados, organizando informações em tabelas relacionadas entre si. O SQL (Structured Query Language) surgiu nessa época como linguagem padrão para interagir com bancos de dados relacionais.

A era da internet (1990 - 2000)

Com o advento da internet e o crescimento exponencial de dados online, os bancos de dados relacionais evoluíram para lidar com volumes maiores e tipos mais diversos de informações. Surgiram sistemas mais robustos e plataformas especializadas para diferentes setores e aplicações.

NoSQL e além (2000 - Presente)

O aumento massivo no volume de dados e a necessidade de processar informações não estruturadas levaram ao desenvolvimento de bancos de dados NoSQL, que oferecem maior flexibilidade e escalabilidade. Mais recentemente, vimos o surgimento de bancos de dados distribuídos, soluções em nuvem e sistemas híbridos que combinam diferentes abordagens para atender necessidades específicas.

5ª Etapa: Interpretação e comunicação

Mesmo as análises mais sofisticadas têm valor limitado se não forem comunicadas efetivamente. Esta etapa final traduz resultados técnicos em narrativas compreensíveis e recomendações acionáveis, frequentemente utilizando visualizações intuitivas para facilitar o entendimento pelos stakeholders.

Principais tipos de banco de dados

Existem diversos tipos de bancos de dados, cada um com características próprias que os tornam mais adequados para determinadas aplicações. Vamos explorar os principais:

Bancos de dados relacionais

Os bancos de dados relacionais são os mais tradicionais e amplamente utilizados. Eles organizam dados em tabelas (ou relações) compostas por linhas e colunas, estabelecendo conexões entre diferentes conjuntos de informações.

Características principais: Estrutura baseada em tabelas com esquemas predefinidos, uso da linguagem SQL para consultas e manipulação de dados, garantia de integridade referencial e transacional e ideal para aplicações que exigem relações complexas entre dados.

Exemplos populares: MySQL, PostgreSQL, Oracle Database e Microsoft SQL Server

Bancos de dados NoSQL

Os bancos de dados NoSQL (Not Only SQL) surgiram para atender demandas que os bancos relacionais tradicionais não conseguiam suprir adequadamente, como o processamento de grandes volumes de dados não estruturados ou semi-estruturados.

Características principais: Esquemas flexíveis ou sem esquema predefinido, alta escalabilidade horizontal, desempenho otimizado para leitura/escrita de grandes volumes de dados, melhor adaptação a dados não estruturados ou semi-estruturados.

Subtipos de NoSQL:

  1. Bancos de dados de documentos, como o MongoDB e Couchbase.
  2. Banco de dados de colunas, para consultas em grandes conjuntos de dados, como o Cassabdra e HBase.
  3. Banco de dados de chave-valor, simples e altamente escaláveis, como o Redis e a Amazon DynamoDB
  4. Banco de dados de grafos, ideais para dados com muitas relações interconectadas, como o Neo4j e o Amazon Neptune.

Bancos de dados em nuvem

Com a crescente adoção de serviços em nuvem, muitas empresas estão migrando seus bancos de dados para plataformas cloud, que oferecem escalabilidade, flexibilidade e redução de custos operacionais.

Características principais: Redução de custos com infraestrutura própria, escalabilidade automática conforme demanda, backups com recuperação de desastres simplificados e acesso global e alta disponibilidade.

Exemplos populares: Amazon RDS, Google Cloud SQL, Microsoft Azure SQL Database e MongoDB Atlas.

Data Warehouses

Os data warehouses são sistemas de armazenamento projetados especificamente para análise de dados e business intelligence, consolidando informações de múltiplas fontes.

Características principais: Otimizados para consultas analíticas complexas, estrutura dimensional (esquema estrela ou floco de neve), armazenamento de dados históricos e atuais e suporte a processamento analítico online (OLAP).

Exemplos populares: Amazon Redshift, Google BigQuery, Snowflake, Microsoft Azure Synapse Analytics.

Banco de dados vs. planilhas: quando usar cada um?

Muitas empresas, especialmente as menores ou em fase inicial, utilizam planilhas como o Microsoft Excel para gerenciar seus dados. Embora planilhas possam ser úteis em certos contextos, é importante entender as diferenças fundamentais entre elas e os bancos de dados:

Quando usar planilhas

As planilhas são indicadas para conjuntos de dados pequenos e simples. Seu foco está quando apenas uma ou poucas pessoas precisam acessar os dados, fazer análises rápidas e ad hoc, ou para protótipos/testes iniciais. Nestes casos, quase sempre não há necessidade de integrações complexas com outros sistemas.

Quando usar banco de dados

Diferente das planilhas, os bancos de dados são utilizados em grandes projetos. Costumam ser indicados para volumes grandes de dados, necessidade de múltiplos usuários simultâneos, e obrigação de manter integridade referencial.

Além disso, os bancos de dados exigem segurança e controle de acesso granular, garantindo confiabilidade em demandas de alta disponibilidade e integradas com outros sistemas.

A migração de planilhas para bancos de dados geralmente se torna necessária quando uma empresa cresce e seus processos se tornam mais complexos. Sinais de que é hora de fazer essa transição incluem:

  1. Planilhas se tornando muito grandes e lentas
  2. Múltiplos colaboradores precisando modificar os mesmos dados
  3. Erros e inconsistências frequentes nos dados
  4. Necessidade de análises mais sofisticadas
  5. Preocupações crescentes com segurança e backup

Arquiteturas modernas de dados: além do banco de dados tradicional

À medida que as necessidades de processamento de dados evoluem, novas arquiteturas surgiram para atender a casos de uso específicos. Entender essas diferentes abordagens pode ajudar a escolher a solução mais adequada para sua empresa:

Data Lake

Um data lake é um repositório centralizado que permite armazenar todos os tipos de dados (estruturados, semi-estruturados e não estruturados) em seu formato original, sem necessidade de estruturação prévia.

Características principais: Armazenamento de dados brutos em seu formato nativo, capacidade de processar volumes massivos de dados e flexibilidade para análises futuras não previstas. Ideal para big data e aprendizado de máquina.

Exemplos populares: Amazon S3 com AWS Lake Formation, Azure Data Lake Storage, Google Cloud Storage com Dataproc

Data Warehouse

Como mencionado anteriormente, data warehouses são sistemas otimizados para análise de dados estruturados provenientes de múltiplas fontes.

Data Lakehouse

Uma arquitetura relativamente nova, o data lakehouse combina os benefícios dos data lakes e data warehouses, oferecendo o melhor dos dois mundos.

Características principais: Armazenamento de dados brutos como nos data lakes, estrutura e governança semelhantes aos data warehouses e suporte a transações ACID (Atomicidade, Consistência, Isolamento, Durabilidade). Otimizado tanto para processamento de big data quanto para análises de BI.

Exemplos populares:

Databricks Lakehouse Platform, Amazon Redshift Spectrum, Google BigLake

Como escolher o banco de dados ideal para sua empresa

A escolha do banco de dados mais adequado depende de diversos fatores específicos ao seu negócio. Aqui estão algumas considerações importantes:

1. Volume e tipos de dados

Avalie a quantidade de dados que sua empresa gera e armazena, bem como sua natureza (estruturados, semi-estruturados ou não estruturados). Se você trabalha principalmente com dados estruturados em volume moderado, um banco de dados relacional pode ser suficiente. Para grandes volumes ou dados não estruturados, considere soluções NoSQL ou data lakes.

2. Casos de uso e padrões de acesso

Identifique como os dados serão utilizados: transações em tempo real, análises complexas, processamento em lote, etc. Diferentes bancos de dados são otimizados para diferentes padrões de uso.

3. Requisitos de desempenho

Considere a velocidade necessária para inserções, consultas e atualizações. Algumas aplicações podem exigir respostas em milissegundos, enquanto outras podem tolerar latências maiores.

4. Escalabilidade

Pense no crescimento futuro: seu banco de dados precisará escalar para acomodar mais dados, mais usuários ou mais operações? Alguns sistemas são mais fáceis de escalar horizontalmente (adicionando mais máquinas) do que outros.

5. Conformidade e segurança

Verifique os requisitos regulatórios específicos do seu setor e os recursos de segurança oferecidos por cada solução.

6. Custos e recursos disponíveis

Avalie não apenas os custos de licenciamento, mas também de infraestrutura, manutenção e equipe especializada necessária para cada tipo de banco de dados.

O futuro do banco de dados

Os bancos de dados continuam evoluindo para atender às crescentes demandas por processamento de dados mais rápido, mais inteligente e mais adaptável.

Algumas tendências que devemos observar incluem inteligência artificial integrada para otimizações automáticas e detecção de anomalias, processamento em tempo real ao analisar dados instantaneamente, interfaces mais abstratas para profissionais não especialistas e arquiteturas híbridas dentro da mesma organização.

Em um mundo onde dados são o novo petróleo, investir em uma estratégia sólida de banco de dados não é apenas uma questão técnica, mas um diferencial competitivo. Empresas que conseguem armazenar, processar e analisar seus dados de forma eficiente estão melhor posicionadas para inovar, otimizar operações e oferecer experiências superiores aos seus clientes.

Na Smart Consulting, ajudamos empresas a navegar nesse complexo ecossistema de dados, identificando as soluções mais adequadas para cada caso e implementando-as com foco em resultados concretos. Entre em contato conosco para descobrir como podemos transformar seus dados em vantagem competitiva.

 

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Análise de Dados: Entenda o que é e como utilizá-la nos negócios

Em um mundo cada vez mais conectado, onde cada clique, compra e interação gera informações valiosas, a capacidade de extrair significado dos dados se tornou uma vantagem competitiva indispensável. Para empresas que buscam crescer com base em evidências concretas e não apenas em intuições, a análise de dados deixou de ser um diferencial para se tornar uma necessidade estratégica.

Neste artigo, vamos explorar o universo da análise de dados, desde seus conceitos fundamentais até sua aplicação prática nos negócios. Se você é um gestor, analista ou tomador de decisão que busca compreender melhor este campo antes de investir em soluções ou iniciar conversas com especialistas, este conteúdo foi desenvolvido especialmente para você.

Por que é necessário gerar e analisar dados?

Imagine tentar navegar em um oceano desconhecido sem instrumentos de orientação. Esta é a realidade de empresas que tomam decisões sem uma base sólida de dados. No cenário empresarial atual, caracterizado por rápidas mudanças e alta competitividade, cada decisão precisa ser fundamentada em evidências concretas.

A geração e coleta sistemática de dados transformam elementos intangíveis como comportamentos, preferências e tendências em informações mensuráveis e acionáveis. Quando devidamente analisados, estes dados revelam padrões ocultos, correlações inesperadas e oportunidades que passariam despercebidas ao olho humano.

Sem esta base analítica, as organizações ficam vulneráveis a:

  • Decisões baseadas em suposições ou experiências pessoais limitadas
  • Incapacidade de identificar tendências emergentes no mercado
  • Dificuldade em compreender profundamente o comportamento dos clientes
  • Ineficiências operacionais que permanecem invisíveis até causarem problemas significativos

Em contrapartida, uma cultura orientada por dados [temos um e-book especial sobre Data Driven aqui] cria um ciclo virtuoso de melhoria contínua, onde cada interação gera insights que alimentam decisões mais inteligentes, resultando em vantagem competitiva sustentável.

O que é análise de dados?

A análise de dados é o processo sistemático de examinar, limpar, transformar e interpretar informações com o objetivo de descobrir padrões úteis, extrair conclusões relevantes e apoiar a tomada de decisões estratégicas.

Mais do que uma simples coleta de números, a análise de dados é uma disciplina que combina estatística, matemática, programação e conhecimento de negócios para transformar dados brutos em conhecimento aplicável. É a ponte que conecta o que está acontecendo em sua empresa (dados) ao entendimento do porquê isto está acontecendo (insights) e à determinação do que fazer a respeito (ações).

Além disso, esta disciplina abrange desde análises básicas em planilhas até modelos complexos de aprendizado de máquina que podem prever comportamentos futuros com precisão. O denominador comum é sempre o mesmo: extrair valor de informações que, isoladamente, teriam pouco significado prático.

Como funciona a análise de dados?

A jornada dos dados até se transformarem em decisões estratégicas segue um percurso estruturado que pode ser dividido em etapas claras e sequenciais, seguindo a mesma lógica do Machine Learning:

1ª Etapa: Coleta de dados

O processo começa com a reunião de informações relevantes de diversas fontes. Estes dados podem vir de sistemas internos (como CRMs e ERPs), pesquisas de mercado, redes sociais, sensores IoT, interações com clientes e inúmeras outras origens. A chave nesta fase é garantir a captura de dados relevantes para as questões que se deseja responder.

2ª Etapa: Preparação dos dados

Os dados raramente chegam prontos para análise. Esta etapa envolve a limpeza e organização das informações, incluindo:

  • Remoção de duplicidades e inconsistências
  • Tratamento de valores ausentes ou incorretos
  • Padronização de formatos
  • Estruturação para facilitar a análise subsequente

Embora frequentemente subestimada, esta fase consome até 80% do tempo total do processo analítico e é fundamental para a qualidade dos resultados finais.

3ª Etapa: Análise exploratória

Com os dados preparados, inicia-se uma investigação preliminar para compreender suas características fundamentais. Esta etapa revela distribuições, correlações iniciais e possíveis anomalias, orientando análises mais aprofundadas e ajudando a formular hipóteses relevantes.

4ª Etapa: Modelagem de dados

Aqui entram as técnicas estatísticas e algoritmos que transformam dados em insights. Dependendo do objetivo, pode-se aplicar:

  • Métodos estatísticos tradicionais
  • Algoritmos de aprendizado de máquina
  • Técnicas de visualização avançada
  • Modelos preditivos e prescritivos

O objetivo é criar representações que evidenciem relações significativas e permitam extrapolações confiáveis.

5ª Etapa: Interpretação e comunicação

Mesmo as análises mais sofisticadas têm valor limitado se não forem comunicadas efetivamente. Esta etapa final traduz resultados técnicos em narrativas compreensíveis e recomendações acionáveis, frequentemente utilizando visualizações intuitivas para facilitar o entendimento pelos stakeholders.

Quais os tipos de análise de dados?

A análise de dados pode ser categorizada em quatro tipos principais, cada um respondendo a diferentes questões e oferecendo perspectivas complementares:

Análise descritiva

Responde à pergunta: “O que aconteceu?”

É o ponto de partida da jornada analítica, focando em resumir e descrever dados históricos. Utilizando métricas como médias, medianas, frequências e outros indicadores estatísticos, esta abordagem permite compreender o cenário atual e estabelecer uma linha de base para comparações futuras.

Exemplo prático: Relatórios de vendas mensais que mostram volumes, crescimento percentual e desempenho por região ou produto.

Análise diagnóstica

Responde à pergunta: “Por que aconteceu?”

Vai além da descrição para investigar causas e correlações. Utilizando técnicas como análise de correlação, drill-down e comparações, busca explicar os motivos por trás dos padrões observados na análise descritiva.

Exemplo prático: Identificar que a queda nas vendas em determinada região coincide com a entrada de um novo concorrente e mudanças climáticas sazonais.

Análise preditiva

Responde à pergunta: “O que provavelmente acontecerá?”

Utiliza dados históricos para identificar padrões e prever tendências futuras. Através de modelos estatísticos e algoritmos de aprendizado de máquina, esta abordagem permite antecipar cenários e se preparar proativamente.

Exemplo prático: Prever a demanda futura de produtos com base em sazonalidade, tendências de mercado e comportamento de consumo histórico.


Análise prescritiva

Responde à pergunta: “O que devemos fazer a respeito?”

Representa o estágio mais avançado, combinando insights das análises anteriores para recomendar ações específicas. Utilizando otimização, simulação e inteligência artificial, esta abordagem sugere os melhores caminhos a seguir.

Exemplo prático: Recomendações automatizadas de ajustes de preços baseadas em elasticidade da demanda, ações da concorrência e objetivos de margem.


Diferenças entre Data Analytics, Data Science e Big Data

Embora frequentemente usados de forma intercambiável, estes termos representam conceitos distintos com focos e abordagens específicas:

Data Analytics (Análise de Dados)

Foca na extração de insights e informações úteis a partir de conjuntos de dados existentes para responder a perguntas específicas de negócios. É tipicamente retrospectiva e orientada por hipóteses, utilizando técnicas estatísticas e ferramentas de visualização para interpretar o que os dados revelam sobre eventos passados e presentes.

Público principal: Analistas de negócios e gerentes que precisam tomar decisões baseadas em evidências.

Data Science (Ciência de Dados)

Campo multidisciplinar mais amplo que combina estatística, matemática, programação e conhecimento de domínio para extrair conhecimento e insights de dados em diversas formas. Vai além da análise para incluir a criação de algoritmos, modelos preditivos avançados e sistemas automatizados de tomada de decisão.

Público principal: Cientistas de dados, pesquisadores e desenvolvedores de soluções analíticas avançadas.

Big Data

Refere-se especificamente aos conjuntos de dados massivos caracterizados pelos “3 Vs”:

Volume: Dados em escala que excedem a capacidade de ferramentas tradicionais

Velocidade: Geração e processamento em tempo real ou quase real

Variedade: Diversidade de formatos e fontes, incluindo dados estruturados e não estruturados

Big Data é mais um desafio tecnológico e metodológico do que uma disciplina analítica em si, exigindo infraestruturas especializadas para armazenamento e processamento.

Público principal: Arquitetos de dados, engenheiros e especialistas em infraestrutura tecnológica.

A profissão de analista de dados: muito além dos números

Contrariamente ao que dizem, o papel do analista de dados vai muito além de simplesmente mover informações de um sistema para outro ou gerar relatórios padronizados. É uma função multifacetada que combina habilidades técnicas, visão estratégica e capacidade de comunicação.

O analista de dados atua como um verdadeiro tradutor, convertendo dados brutos em narrativas que impulsionam decisões. Sua jornada começa com o levantamento de requisitos de negócios, compreendendo o contexto e as questões que precisam ser respondidas. Em seguida, ele identifica as fontes de dados relevantes, avalia sua qualidade e estabelece conexões entre diferentes conjuntos de informações.

Imagine que os dados são como peças de LEGO espalhadas: o analista não apenas as organiza, mas também visualiza e constrói o castelo completo que elas podem formar. Ele identifica padrões invisíveis aos olhos destreinados, estabelece relações causais e projeta cenários futuros baseados em tendências históricas.

Para exercer esta função com excelência, um analista de dados precisa dominar:

Ferramentas técnicas: SQL, Excel, Python, R, Power BI e outras tecnologias de manipulação e visualização de dados

Pensamento analítico: Capacidade de estruturar problemas complexos e abordar questões de forma sistemática

Conhecimento estatístico: Compreensão de conceitos fundamentais como distribuições, correlações e significância

Visão de negócios: Entendimento do contexto e dos objetivos estratégicos da organização

Comunicação eficaz: Habilidade para traduzir análises técnicas em insights compreensíveis para diferentes públicos

Microsoft Fabric: transformando a análise de dados empresarial

No universo das ferramentas de análise, o Microsoft Fabric emerge como uma solução revolucionária, especialmente para empresas que já utilizam o ecossistema Microsoft. Lançada em 2023, esta plataforma unificada de análise baseada na nuvem representa uma evolução significativa na forma como as organizações gerenciam seu ciclo de vida de dados.

O diferencial do Microsoft Fabric está em sua abordagem integrada, eliminando a necessidade de múltiplas ferramentas desconectadas e simplificando o fluxo de trabalho analítico de ponta a ponta. A plataforma reúne componentes essenciais em um ambiente unificado:

OneLake: Um repositório centralizado que funciona de maneira semelhante ao OneDrive, mas otimizado para dados analíticos de grande escala

Data Factory: Ferramentas para orquestração, movimentação e transformação de dados entre diferentes fontes e destinos

Data Engineering: Recursos para coletar, processar e analisar grandes volumes de dados complexos

Data Warehouse: Sistema para armazenamento centralizado e otimizado para consultas analíticas

Power BI: Capacidades de visualização e relatórios interativos integrados nativamente à plataforma

Data Science: Ferramentas para análise avançada e implementação de modelos de inteligência artificial

Esta integração permite que equipes colaborem de forma mais eficiente, eliminando silos e garantindo uma única fonte de verdade para toda a organização. Para empresas que buscam escalar suas capacidades analíticas, o Microsoft Fabric oferece uma abordagem coesa que reduz a complexidade técnica e acelera o tempo de obtenção de insights.

Conclusão: transformando dados em vantagem competitiva

A análise de dados não é apenas uma disciplina técnica, mas um imperativo estratégico para organizações que desejam prosperar na economia digital. À medida que o volume e a complexidade dos dados continuam crescendo exponencialmente, a capacidade de extrair valor dessas informações torna-se uma competência fundamental.

Para empresas iniciando sua jornada analítica, recomendamos:

  1. Começar com perguntas claras de negócios, não com tecnologias
  2. Investir em qualidade e governança de dados desde o início
  3. Capacitar equipes com as habilidades necessárias para interpretar análises
  4. Escolher ferramentas que se alinhem com a maturidade e objetivos da organização
  5. Cultivar uma cultura baseada em evidências, onde decisões são fundamentadas em dados

Na Smart Consulting, somos especialistas em soluções de análise de dados, ajudando empresas a transformar suas informações em inteligência acionável. Nossa abordagem combina expertise técnica com compreensão profunda dos desafios de negócios, garantindo que cada solução entregue valor real e mensurável.

Entre em contato com um de nossos consultores para descobrir como podemos ajudar sua organização a desbloquear todo o potencial de seus dados e tomar decisões mais inteligentes, mais rápidas e mais assertivas.

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Microsoft Fabric: O que é e para o que serve?

Dados movem o mundo. Desde os primórdios da matemática, a humanidade busca maneiras de coletar, organizar e interpretar informações para tomar decisões mais assertivas. No ambiente corporativo não é diferente, e na verdade, se torna bem mais crítico. Todos os dias, empresas lidam com volumes massivos de dados, vindos de diferentes fontes e formatos, criando desafios para análise, integração e visualização.

Um cenário como esse, exige ferramentas que são capazes de transformar a complexidade em clareza. Em 2023, a Microsoft lança o Microsoft Fabric. Esta é uma plataforma que simplifica a gestão de dados. Ela foi projetada para padronizar processos e interfaces. O objetivo é oferecer uma experiência mais integrada.

Neste artigo, vamos explicar de forma clara o que é essa ferramenta. Vamos mostrar quais recursos ela tem e suas possibilidades. Também vamos apresentar um caso de sucesso de uma aplicação real feita pelos nossos consultores.

Boa leitura!

O que é o Microsoft Fabric?

O Fabric é uma plataforma da Microsoft para integração e automação digital. Ele conecta sistemas e aplicações dentro de uma empresa.

Usando o modelo de Software as a Service, ou SaaS, é possível armazenar dados com pipelines. Também é possível fazer análises em tempo real. Além disso, pode-se implantar soluções de inteligência artificial, dependendo da demanda e da complexidade.

Como funciona o Microsoft Fabric?

A base do Fabric está em três pilares: Engenharia, análise e ciência de dados. Ele funciona como uma “teia” inteligente. Isso facilita a comunicação entre plataformas. Assim, os dados fluem de forma eficiente e segura. O principal objetivo é eliminar gargalos. Também busca centralizar operações. Dessa forma, os especialistas têm uma experiência digital unificada. A plataforma é flexível e adaptável. Ela atende a necessidades específicas.

Para facilitar: Imagine que sua empresa tem um sistema de vendas, um estoque e um departamento de logística que não “conversam” entre si. Sempre que alguém faz uma venda, uma pessoa precisa verificar manualmente o estoque, atualizar as informações no sistema de logística e avisar o cliente sobre a entrega.

Além de demorado, o ciclo se torna mais propenso a erros e com mais chances de por exemplo, vender algo que não estava disponível ou atrasar um envio. Mas como o Microsoft Fabric funciona como uma “teia” inteligente, e com várias interligações, este processo se torna automático:

Neste caso, a Fabric eliminaria as tarefas manuais, evitando erros e garantindo que tudo flua de forma mais rápida e bem mais eficiente. Os resultados seriam vistos na economia de tempo e a melhora da experiência do cliente.

Para evitar que os dados sejam duplicados, perdidos ou danificados, a Microsoft criou o OneLake. Ele é um local de armazenamento do Microsoft Fabric. O OneLake funciona como o OneDrive. Quando todos os aplicativos estão sincronizados com o OneDrive, todas as cargas de trabalho do Fabric se conectam ao OneLake.

Quais as funções do Microsoft Fabric? O que é possível usar nele?

Para facilitar a usabilidade para o especialista de dados, a Fabric possui diferentes funcionalidades para diferentes contextos empresariais, sendo:

Middleware Integrador

Conecta diferentes sistemas e bancos de dados, permitindo que eles conversem entre si.

Data Factory

Ferramenta que te auxilia a mover e transformar dados entre diferentes fontes e destinos, facilitando e permitindo a unificação.

Data Engineering

Voltada para coletar, armazenar, processar e analisar grandes volumes de dados (utilizada para dados mais complexos).

Data Warehouse

Ferramenta para armazenamento de dados centralizados.

Power BI

Integração com Microsoft Power BI, transforma dados em relatórios interativos e visualmente atraentes.

Data Science (Análise de dados em tempo real)

Permite o aproveitamento de inteligência artificial para enriquecimento de dados e insights

Além disso, são encontradas ações como gestão de APIs para criação e monitoramento facilitando integrações externas e internas, automação de fluxos para processos repetitivos e integrações manuais e também escalabilidade modular que permite que a solução cresça junto com as demandas da empresa.

Quais as vantagens do Microsoft Fabric?

Sendo um produto relativamente novo, e quando comparado a outros produtos da mesma categoria, a Fabric se torna uma boa opção porque permite a integração e enriquecimento de dados da empresa em um lugar só possibilitando ideias e tomadas de decisão baseadas em dados.

Dentro de duas vantagens, ele se destaca pela:

Eficiência e integração total com a Microsoft

Diminui significativamente o tempo e os gastos relacionados à integração, possibilitando um fluxo contínuo de dados e permitindo que os usuários tirem pleno proveito de toda a tecnologia da Microsoft. A conexão com o ecossistema Microsoft facilita a execução de processos e reduz os problemas na atualização de informações mais recentes.

Segurança de dados

A Fabric utiliza o Azure para preservação de dados, utilizando padrões de segurança robusto, a barreira protege informações sensíveis, garantindo a privacidade dos dados e o cumprimento dos requisitos regulatórios.

Customização e experiência simplificada

A customização de dados do Microsoft Fabric é conhecida por dois fatores: Permitir configurações personalizadas para construção de interfaces de visualização, e documentação para que equipes possam operar e gerenciar a solução sem expertise técnica. 

Além disso, é possível encontrar uma simplicidade de configuração a manutenção destes dados, uma interface unificada que colabora na simplicidade e produtividade e a possibilidade de consumo e a tratamento de uma grande massa de dados.

Para quem é indicado o Microsoft Fabric?

Em geral, a Fabric não tem restrições, mas na Smart indicamos para empresas que buscam soluções escaláveis e adaptáveis, precisam integrar múltiplos sistemas legados, possuem muitos dados e desejam consolidar eles em uma única plataforma ou precisam de relatórios dinâmicos e análises rápidas.

Quando trazemos para setores e segmentos em específico, o leque de possibilidades se estende ainda mais:

No varejo/e-commerce, empresas podem controlar as vendas ou gestão de estoque;

Na área da saúde, trazemos a integração de dados e a automação de fluxos de pacientes;

Para o setor financeiro, a centralização de operações e análise de riscos e previsões;

Em manufatura, a otimização de cadeia de suprimentos e produção;

E por fim, em marketing, a análise de campanhas e outras métricas.

Então, porque contratar o Microsoft Fabric?

Além de representar um marco significativo para a Microsoft no campo de análise de dados, ao oferecer uma abordagem SaaS para acessar e utilizar serviços de ciência de dados, ela capacita organizações a extrair o máximo potencial de suas bases.

Conforme a plataforma evolui, a Microsoft aprimora seus recursos, incorpora e expande integração e solidifica mais sua posição como principal player no espaço de análise de dados – possibilitando que cada vez mais empresas ao redor do mundo melhorem seus processos e reduzam tempo em tarefas sem propósito.

Especialistas em transformação digital

Para garantir uma implementação que faça sentido para sua empresa, indicamos sempre a contratação de profissionais com experiência em projetos de grande complexidade, e que saibam lidar com dados sem vazamentos.

Sem uma consultoria, empresas com infraestruturas obsoletas frequentemente enfrentam dificuldades na transição para ferramentas mais modernas, e que embora seja intuitiva, algumas equipes precisam de um treinamento inicial para explorar todos o potencial da solução.

Com a Smart Consulting, tornamos com que todo projeto seja idealizado junto com o cliente e que seus times saiam com a ferramenta como um braço direito no cotidiano deles.

Obrigada por ler até aqui, nos vemos no próximo!

Consultoria de Power BI
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5 benefícios em contratar uma consultoria de Power BI

Todo gestor de projetos de TI, provavelmente, já se deparou com dificuldades para analisar informações provenientes de diferentes fontes e transformá-las em dados úteis e aplicáveis ao contexto do negócio, não é verdade? Pois bem, nesse sentido, a consultoria de Power BI se mostra indispensável para as organizações antenadas à transformação digital.

O conjunto de ferramentas do Power BI é capaz de mudar a realidade da empresa no que se diz respeito à análise de dados, compartilhamento de informações e geração de inteligência de negócio. Sem mencionar suas inúmeras aplicações úteis para o cotidiano corporativo.

Por isso, preparamos este conteúdo para que você entenda o que é um serviço de consultoria de Power BI, como funciona na prática e quais os seus benefícios. Continue a leitura do artigo para saber mais sobre o assunto!

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Power BI

Power BI: o que é, para o que é usado e quais suas vantagens?

Imagine que você é um detetive resolvendo um mistério. Em cada caso, você começa com algumas pistas. Não há laboratório para analisá-las. Você precisa juntar essas peças para criar uma história clara. Difícil, não é? Agora, pense que cada pista é um dado. Pode ser uma planilha, um banco de dados ou um sistema online. Sem um especialista ou uma ferramenta, transformar isso em informações úteis é lento e complicado. É aí que falamos sobre Power BI e Business Intelligence.

Os analistas de BI têm a missão de transformar dados brutos em insights. Eles usam ferramentas adequadas, como relatórios e programas de BI. Eles identificam tendências, analisam resultados e entendem como a empresa se sai em relação à concorrência.

É aqui que entra o Power BI. Essa ferramenta transforma dados desconexos em painéis visuais e interativos. Assim, as empresas não apenas armazenam informações, mas também resolvem problemas. Isso ajuda a guiar ações, otimizar processos e melhorar resultados estratégicos.

Então afinal, o que é Business Intelligence (BI)?

Business Intelligence é a capacidade das empresas de fazer a leitura de dados complexos e não estruturados, interpretá-los e transformar em estratégias claras e acionáveis. Imagine como um profissional de tradução, que converterá esses números e estatísticas em narrativas visuais e insights que ajudarão líderes nas suas decisões de negócio.

Por ser uma área que trabalhará com bastante sinais do mercado, comportamentos e tendências, o profissional de BI se conectará a diferentes áreas garantindo respostas rápidas e coordenação eficiente. As ferramentas de BI, como o Power BI por exemplo, facilitará essa leitura a partir do momento que os usuários podem acessar diferentes tipos de dados em um lugar e criar relatórios visuais e de fácil acesso.

Considere que você seja da equipe de Marketing de uma empresa, e que necessita trabalhar com todas as métricas e dados de diferentes redes sociais como o LinkedIn, YouTube, Instagram etc. Constantemente, existe a necessidade de você avaliar tendências, identificar picos de engajamento e impressões, analisar o crescimento da marca por meio orgânico ou pago e apresentar tudo isto de forma clara e fácil para outros times e a diretoria. Com o Power BI, a unificação destas fontes de dados e a criação de gráficos é feito em pouco tempo.

O que é Microsoft Power BI?

Parte do conjunto de ferramentas do Microsoft Power Platform, o Power BI é uma das plataformas de business intelligence (BI) mais conhecidas do mercado, lançado em 2015 pela Microsoft. Ele permite a coleta, integração, análise e visualização de dados capacitando empresas a criar relatórios interativos e dashboards dinâmicos, tornando mais fácil medir o desempenho e apoiar a tomada de decisões estratégias.

Por integrar múltiplas fontes de dados e simplificar análises complexas, o Power BI vem se tornando uma vantagem competitiva nas empresas que ao redor do mundo já somam mais de 153 mil empresas usuárias. No Brasil, apenas 2.9 mil empresas utilizam esta ferramenta.

Como que funciona o Power BI? Quais seus componentes?

Composto por uma suíte de ferramentas, o Power BI possui funcionalidades que abrangem todo o ciclo de análise de dados. Assim como outros aplicativos da Power Platform, a proposta do Power BI é facilitar seu uso para que qualquer usuário – especialista em programação ou não – possa utilizar. Por isso que sua categoria de aplicativo entra como low-code/no-code, ou seja, de baixo ou nenhum código em sua utilização.

Ele se destaca pela sua simplicidade, e que em poucos dias, pode ser aprendido – tudo isto por conta da sua interface, com comandos e criações simples, e com a ideia de “arrastar blocos”.

Suas principais ferramentas são:

Power BI Desktop

Ferramenta principal para criação de relatórios e dashboards, em computadores e notebooks.

Power BI Service

Plataforma online para publicação e compartilhamento de relatórios para outros usuários.

Power BI Mobile

Acesso a dashboards em dispositivos móveis, com a possibilidade de download em aparelhos Android e iOS.

Conectores de dados

Conecta-se a centenas de fontes, como bancos de dados, APIs, arquivos Excel e sistemas ERP.

Power Query

Transforma e modela dados de maneira intuitiva, importando dados de várias fontes como arquivos CSV, bancos de dados e sites.

Visualizações personalizadas

Gráficos interativos que tornam as informações fáceis de entender.

Quais as vantagens do Microsoft Power BI?

Além de ser considerado por mais de 10 consecutivos pela Gartner (empresa líder de avaliação de ferramentas no ramo de tecnologia), o software de análise de dados com melhor custo benefício, funcionalidades, integração e robustez, o Power BI apresenta algumas vantagens extras para uso:

Interface intuitiva

Para facilitar que qualquer usuário da companhia, do cargo mais baixo ao mais alto consiga utilizar, a interface dele tem a característica de ser bem clara e evidente.

Integração com o outros aplicativos Microsoft

Lembra que falamos que o Power BI faz parte do ecossistema da Power Platform? Então, por estar lá, ele facilita a integração com outros aplicativos da Microsoft como o Excel, Teams, Sharepoint e Azure.

Escalabilidade

Por ter um ótimo custo benefício, empresas de diferentes tamanhos (pequenas, médias, grandes e corporações) pode, aderir ao Power BI. Os planos oferecem recursos avançados a preços acessíveis e planos ajustáveis a suas necessidades.

Comunicação eficiente

A comunicação aqui é direcionador do Power BI – relatórios podem ser compartilhados com segurança em toda a organização, e ainda assim, mantendo toda a clareza.

E para quem indicamos o Power BI?

Assim como qualquer outro aplicativo da Microsoft, não existe restrições em seu uso, aqui na Smart indicamos para profissionais e empresas que precisam analisar grandes volumes de dados de forma visual e simplificada, e desejam fazer como a Eletrobras e outras grandes empresas: Tomar decisões baseadas em insights precisos e ciência de dados.

Claro, que junto com isto, para todas aquelas empresas que buscam integrar diferentes fontes de dados em uma ferramenta acessível que reduza dores de cabeça e permite se concentrar em problemas maiores.

Diversos setores utilizam já o Power BI, como setores financeiros para relatórios de desempenho, previsão de receitas e análise de custos ou até mesmo manufaturas para controle de produção, análise de qualidade e cadeira de suprimentos.

Qual a principal diferença entre o Microsoft Fabric e o Microsoft Power BI?

Quando conversamos com alguns de nossos clientes, está dúvida se torna bastante comum, e a diferença está em como você quer trabalhar seus dados e a carga que você irá subir.

O que acontece é: O Microsoft Fabric é uma plataforma de análise de dados de ponta a ponta, a sua principal função é unificar dados de diferentes fontes, prepará-los, armazená-los e disponibilizá-los para análise. Ele é mais abrangente e cobre todo o clico de dados – desde ingestão e transformação até análise e machine learning. Explicamos com mais detalhe o que ele é aqui.

Já o Power BI é focado na análise e visualização destes dados. A sua principal função como ferramenta, é trabalhar principalmente com os dados que já foram consolidados, transformados e preparados., Muitas vezes, inclusive pelo Microsoft Fabric. Seu papel aqui é apresentar essas informações em relatórios e dashboards interativos.

Ou seja, enquanto o Fabric é ideal para empresas que precisam consolidar grandes bases de dados em um único ambiente, que terá vários tipos de uso como análise avançada, modelagem de dados e até aplicações com IA, o Power BI é voltado para o usuário final que consome e apresenta insights destes dados de maneira visual.

O papel da consultoria na implementação do Power BI

Embora o Power BI seja intuitivo e fácil de utilizar, a consultoria se torna um braço direito na implementação dele na sua empresa. Ao instalar o aplicativo, muitas empresas acabam afetando e impactando a performance por não trabalharem a forma correta as bases de dados que são muito grandes.

Além disso, o papel da consultoria de implementação auxiliará alguns usuários que precisam de treinamento para dominar recursos avançados ou, em casos de análises muito específicas, ter o conhecimento necessário em DAX (Data Analysis Expressions) ou Power Query.

Na Smart Consulting, queremos garantir que todos os usuários sigam práticas adequadas de modelagem e compartilhamento. Contate um especialista caso esteja interessado em contratar o Power BI para sua organização.

Obrigada por ler até aqui, nos vemos na próxima!