Você sabe o que é IoT? Curioso? Preparamos algumas informações sobre o impacto dela em nossa sociedade hoje e no futuro. Confira!
O que micro-ondas, smartwatches, lâmpadas e carros têm em comum? Esses e outros dispositivos podem ser interconectados via internet. Ao interagirem com assistentes pessoais como o Echo, da Amazon, tarefas como acender luzes, tocar música, ouvir noticiários ou checar o trânsito podem ser realizadas apenas por comandos de voz.
Tal conectividade é capitaneada pela IoT, que nada mais é que um conceito que descreve uma rede de objetos físicos (coisas), às quais são incorporados a sensores, software, hardware e outras tecnologias com o objetivo de se conectarem e realizarem a troca de dados com outros dispositivos por meio da internet ou de outro meio de comunicação.
Caso você tenha ficado meio confuso, vamos definir melhor o que é IoT.
O que é IoT?
IoT é um acrônimo do inglês para Internet of Things — Internet das Coisas. O conceito representa objetos que são capazes de serem interconectados entre si. Por exemplo, ao conectar sua smart home com um ar-condicionado wi-fi, você pode regular a temperatura do seu quarto à distância. O mesmo conceito é aplicado quando você visualiza as imagens das câmeras de segurança pelo seu smartphone.
Mas os objetos (“coisas”) abrangidos não se limitam apenas a aparatos tecnológicos de alto nível. Eles também podem ser objetos domésticos, como lâmpadas, portões elétricos, balanças, termostatos, entre outros.
Hoje temos mais de 7 bilhões de dispositivos utilizando IoT plenamente conectados. De acordo com a empresa de análises tecnológicas IDC, mais de 41,6 bilhões de dispositivos estarão conectados em 2025.
Como foi a evolução?
A ideia de adicionar sensores e inteligência a objetos vem sendo discutida desde a década de 1980. Mas, naquela época, a tecnologia ainda não estava pronta para isso. Os chips eram imensos em relação aos que temos hoje e as tecnologias de comunicação ainda não eram tão escaláveis como são agora.
Com o passar do tempo, os chips, sensores e processadores reduziram bastante de tamanho. Apesar de menores, ganharam um super poder de processamento e ficaram imensamente mais baratos pelo baixo custo dos componentes.
Até esse momento, tínhamos um processamento de dados elevado, mas não de capacidade de comunicação. A solução viria apenas com o advento de tecnologias como o IPV6, da propagação das redes sem fio, e a implantação das tecnologias móveis 4G e 5G. Isso faria com que a IoT ganhasse escala mundial
Seria somente em 1999 que Kevin Ashton cunhou o termo ‘Internet of Things’. O nome ficaria para a posteridade, mas será que já era a hora de a Internet das Coisas mostrar todo o seu potencial?
Quais são os impactos?
Mas ainda seriam necessários cerca de 10 anos após o seu “batismo” para que a IoT fosse mais levada a sério. E se durante esse período ela tinha sido utilizada apenas para a comunicação entre máquinas (M2M — Machine-to-Machine) nas indústrias (como na coleta de dados para análises preditivas), agora ela seria utilizada na conexão de objetos de nosso dia a dia (telefones, relógios, eletrodomésticos etc).
Mas mesmo que não percebamos, a IoT já vem causando um grande impacto em nossa sociedade. Um exemplo são os veículos autônomos (sem motorista), que são capazes de captar as coordenadas de outros veículos ao seu redor, de captar dados de previsão do tempo, do tipo de estrada, dos locais de origem e destino, bem como outras informações. Pode parecer algo futurístico, mas vários automóveis possuem capacidades semi-autônomas e veículos autônomos já tem sido utilizados nos setores de agricultura e mineração. Tudo isso interconectado para entregar comodidade ao usuário.
E caso você tenha interesse em sentir esse impacto mais de perto, basta visitar uma loja de eletroeletrônicos. É muito fácil ver “coisas” conectadas, como: babás eletrônicas, controle de videogames sem fio, robôs que “varrem” a casa, escovas de dente com bluetooth, entre outros dispositivos que fazem parte de nossa vida.
Quais são as vantagens da IoT?
Os benefícios da IoT para empresas e indivíduos são inúmeros e dependem basicamente de sua implementação. As empresas podem estar mais interessadas na coleta de dados dos usuários para entender os hábitos dessas pessoas e oferecer melhores experiências de uso. Dessa forma, elas poderão conhecer os seus consumidores em profundidade e oferecer produtos cada vez mais adaptados às suas necessidades. Dispositivos conectados e de realidade aumentada podem aumentar a produtividade de colaboradores e qualidade de serviços.
Os indivíduos estão mais interessados em comodidade. Há uma infinidade de dispositivos prontos e qualquer um é capaz de criar seus próprios dispositivos de Internet das Coisas por meio de hardwares específicos, como o Raspberry Pi ou Arduino, e de conectá-los a seu smartphone pelo uso de ferramentas mobile, como o MIT App Inventor. Um kit de Raspberry Pi custa menos de USD 100.
Assim, um usuário comum, um adolescente ou até uma criança são capazes de construir dispositivos de monitoramento, automação, controles remotos, de análise de dados com Inteligência Artificial, Machine Learning, entre outros.
Qual é o futuro da IoT?
Não é fácil de prever a qual o nível de interconectividade que chegaremos e em quanto tempo. Mas tendo em visto a velocidade de avanço do IoT, pode-se prever uma explosão em sua utilização, ainda mais com a chegada das redes 5G.
Ao pensarmos que cada vez mais o ser humano está dependente de pelo menos um único dispositivo, o smartphone, por exemplo, podemos vislumbrar que outros dispositivos também serão considerados uma extensão do ser humano.
Talvez cheguemos ao ponto em que a Internet das Coisas permita que tenhamos sensores conectados ao nosso próprio corpo ou que sejamos capazes de controlar máquinas com o nosso próprio cérebro.
Mas enquanto esse futuro distópico ainda não chega, você pode contar com a nossa ajuda para conectar seus dispositivos com o Dynamics 365 Connected Field Service com IoTHub ou analisar informações em tempo real com o Power BI! Quer saber como? Entre em contato conosco!